É que eu passo
Tanto tempo á tua espera
Quem me dera
Que o tem passa-se
Mas se o tempo passa
Fico mais velho na raça
E se for o caso disfarça
Já não tem graça
Não demores tanto tempo
Eu ajudo
Empurro a areia
Da ampulheta
A cerveja preta
Já vai “tando” no fim
E nem sinal ti
Não demores
Já estou a ficar velho
E já nem a tua voz ecoa
Porque o tempo não perdoa
E passa de mais
Posso perder a energia
Do abraço
Que conhecias
Antes de eu pedir
P’ro tempo passar
Não demores já estou a “anhar”
Vem depressa
No regresso
É só isso que eu peço
Já não suporto esta solidão
De dividir o colchão
Com o frio
O recheio da nossa casa
Hoje é o vazio
Que intimida
Na dormida
Agarrado á almofada
Não demores minha fada
Porque só a fotografia
Não sossega a agonia
E eu vou contando
No dia-a-dia
As horas que não passam depressa
Nem as minhas preces apressam
Nem aceleram
O relógio está armado em “cabrão”
Mas já nada é lógico
Nem a tua vinda
Quanto mais o teu regresso…
"Assis Manuel Branco"
Só faz sentido se for acompanhado com este som...
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=7nGKJI73Vqk
tenho uma coisa para te dizer ...
ResponderEliminarNo meio de tanta beleza pura do Assis não esqueças a regras dos 3 Eu´s
ME, MYSELF AND I!!!!!
N esperes por ninguem para seres feliz ...
Quem quiser partilhar a tua felicidade certamente que irá estar ao teu lado!
e ai ... as tuas palavras vão conhecer um novo papel (coração)e a tinta(cabeça) irá desenhar letras jamais desenhadas!
O papel vai estar em sintonia c a tinta !
Beijo meu querido Assis ...