quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

...m...

…M…

…Ai esta vontade que me mata

De querer viver um sonho

Numa realidade á socapa

Por onde passa a história

Ficará sempre na memória

A tua marca a preto na pele, na boca o mel

No olho o (...), no dedo o contorno

Rei sem trono, rainha sem dono

Mulher ideal, mulher do meu sonho

Retorno não suponho, carisma que ponho

Num ser, não qualquer, que venero

Num ser, não qualquer, que quero

Num ser, não qualquer, pelo qual desespero…

"Assis Manuel Branco"

Qualquer coisa dogenero II

Apetece-me dormir…

Aquele “João-pestana” passeia para cima e para baixo hipnotizando-me tal como aqueles cabelos de ouro loiros o fazem. Mas desta vez era diferente o observar dos olhos passou ao tacto das mãos e rapidamente tinha á minha frente aqueles olhos expressivos aquele sorriso lindo, aberto, intenso e fenomenal que me põem bem-disposto e num momento de mais intimidade senti a sua proximidade, o quente dos seus lábios aproximaram-se dos meus sinto o tocar da sua mão suave a acariciar-me a cara e a puxar-me na sua direcção, e o impasse o mergulho profundo era inevitável num oceano de bem-estar e realização pessoal e conjugal num mundo que não era meu mas conquistei-o com uma pinta descomunal, o lugar, o beijo, tudo mas mesmo tudo era tão real…

…quando de repente acordei.

Terça-feira, dia 3 de Março de 2009 durante a madrugada

Qualquer coisa dogenero I

Entrei no La Praça…

Estava disposto a sentar-me, pedir um chá preto com duas pedras de gelo, relaxar um bom bocado depois de uma hora e meia de matéria, mas não, não consegui. Dei por mim num impasse do: “sento-me ou não, sento-me ou não?!” a vontade era demais mas, mas não sei e logo eu um gajo tão decidido e convicto em tudo aquilo que digo e faço mas em fim, aqueles cabelos loiros, longo fazem ondular o lado esquerdo do meu peito, aqueles traços bem marcados e bem desenhados do rosto matam-me completamente. O ritmo cardíaco acelera a uma velocidade impressionante, por momentos pensei que ficava ali mesmo estatelado no chão e aquele impasse continuou. A decisão foi repentina o chá preto passou muito rápido a uma garrafa de agua sem gás, disfarcei o olhar, voltei-te a olhar e sai de fininho sem dar grande estrilho. Na saída espanquei-me a mim próprio por tal atitude pensei ser vergonha mas não pode ser pois já estivemos frente a frente e dialogámos, não muito por ai alem mas não era motivo para eu ter um comportamento daqueles.

…afinal quando te vejo fico sem graça

Quinta-feira, dia 26 de Fevereiro de 2009 pelas 15h:04m

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

3 anos II

A melodia puxa a nostalgia

E eu recordo velhos tempos com alegria

Entre rimas o estrago também presencia

O desperdício de alguns anos na dependência, mas um dia…

Dei a volta por cima, estabilizei o clima

Implementei novas regras e rotinas

Foquei-me no sonho e num só objectivo

E hoje comigo, subo a palco, de mão dada com a lúcida loucura

E da música faço o meu caminho, por onde eu rimo

E por onde passa a história ficará sempre na memória

A gratidão a tudo e todos que me deram a mão

De Lisboa na Memória a Castro Verde na ART

Trago-vos a todos no meu coração…

3 anos I

Sigo num caminho onde rimo

Com maus hábitos já não atino

Inspiro um hino

Que eu próprio defino

Como a minha subsistência

Esta é a minha resistência

Dou-te a equivalência

Dum mestrado da vida

Outrora chamada de coerência

Carrego nas costas a consequência

Virei a página, siga a vivência

Duma ART contemporânea

São hoje três anos duma lucidez um pouco estranha