quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

RiscoArriscado

Risco Arriscado

(1ªparte)

Arrisquei-me a fazer a tal viagem

Mesmo sabendo que o tempo era mais que uma miragem

Pois o risco que dei foi o risco que passei

Num bilhete de ida, nunca mais vou ver a volta

A memória está desfocada como retratos de uma velha Minolta

E p’ra me safar tive de dar uma volta 360º

Foi passo a passo degrau a degrau

Até chegar a um topo que é oco

Enquanto o “á viva” permanece nas horas de mais sufoco

Porque um passo em falso pode deitar tudo a perder

Mas o meu compasso é certo e isto faz-me crescer

(2ªparte)

E quando em mim reina a nostalgia

Recordo-me dum olfacto apurado

Que trazia a boca uma paladar amargo

E hoje em dia ainda sinto essa agonia

De noites e madrugadas de “parpalho” na boca e tubo na narina

Era um flash que ainda hoje me fascina

E faz-me com que apeteça quebrar a rotina

E avaliarem um bom passo como banal

E um ou dois errados, pecado mortal

É aquele turbilhão de emoções

Que consegue trazer muitas confusões

Mas eu não tenho nada a temer

Porque o meu compasso é certo e isto faz-me crescer

(3ªparte)

Tu não sabes o que eu passei para chegar até aqui

Tu não sabes o que eu chorei para chegar até aqui

Tu não sabes o que eu me ri para chegar até aqui, as broncas que ouvi para chegar até aqui

Tu não sabes o que eu passei para chegar até aqui

Tu não sabes o que eu curti para chegar até aqui, o que fui humilhado para chegar até aqui

Tu não sabes o que eu passei para chegar até aqui

(som disponivel em myspace.com/reabilitasom)

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